suposta quebra de contrato do Governo da Bahia com o Banco do Brasil - com relação à administração da folha de pagamento dos funcionários do Estado.
O que corre nos bastidores, é que, possivelmente, quem vai pegar esta conta agora é a Caixa Econômica Federal (CEF).
Ao contrário do que a maioria dos veículos estão pautando- uma rixa entre o PT e o PMDB baianos que estaria impedindo esta ação - o deputado federal Geddel Vieira Lima (PDMB) e vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa, rebate: "Estão politizando um assunto que é técnico. Levantei questionamentos que não têm nada a ver com política", disse Geddel. Ele ainda afirmou que jamais estaria contra a Bahia e que não tem nada a ver com o requerimento feito pelo também deputado federal, Paulderney avelino (DEM/AM). "Levantei apenas questionamentos e entreguei. Se vão ter meu voto ou não, terão que responder às perguntas", concluiu.
A história começou a repercutir na imprensa quando o amazonense e democrata Paulderney Avelino disse saber da negociação e entrou com um requerimento na Comissão de Finanças e Tributação para obter esclarecimentos. "Tive informações sobre a negociação que estava em vias de acontecer entre o Governo da Bahia e a CEF. O valor do contrato estaria orçado em R$ 900 milhões", afirmou.
Em contato com o Bocão News, Avelino acredita que isso acirra a disputa entre os governos e entre os bancos, e a população pode perder com isso. "Por quê a Caixa entraria agora nesta disputa se o contrato com o Banco do Brasil - renovado até 2015 com o valor de aproximadamente R$ 485 milhões foi uma solicitação do próprio Governo em 2009, quando a conta era do Bradesco?" questiona o deputado.
Pauderley disse ter enviado o requerimento convidando o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda e o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine para prestarem escalrecimentos. "A base do Governo não deixou que houvesse votação. A sessão foi encerrada na semana passada por falta de quórum.
Carlos Martins, secretário da Fazenda do Estado da Bahia (Foto: Bocão News)
Já com relação a posição do Governo, o secretário da Fazenda do Estado da Bahia, Carlos Martins, afirmou ao Bocão News que a negociação existe e, mesmo não confirmando os R$ 900 milhões, ele acrescenta: "O mercado está aquecido e os estados vão começar a negociar e nós também. Vamos fazer o que for melhor para a Bahia", afirmou.
Lúcio Vieira Lima, Presidente do PMDB/Ba (Foto: Bocão News)
E também no meio do que foi dito sobre este 'acordo' do Governo da Bahia, o presidente do PDMB no Estado, Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, disse que não enviou requerimento algum, como foi citado em alguns veículos. "Não tenho nada a ver. A briga é entre os bancos, não comigo", disse Lúcio.
No meio de tanta especulação e conversa de bastidores, nos resta acompanhar o montante que esta história ainda pode contar - se entre os milhões restará um pouco para a população ou se estes irão se perder no meio dos cofres do Governo, da CEF ou do BB.
* Matéria publicada originalmente no dia 10/12 às 15h35
* Matéria publicada originalmente no dia 10/12 às 15h35
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